"Como pode o verme ser o herdeiro das maravilhas de um olho ou de um cérebro?"
Todos, de alguma forma, já ouviram algo sobre Frankenstein (claro, podem existir exceções). E, para começar a falar deste clássico, irei esclarecer alguns dos equívocos mais comuns que as pessoas possuem com relação a esta obra. Primeiro, o nome da criatura não é Frankenstein, este é o sobrenome de seu criador, Victor Frankenstein, foi ele quem deu vida ao monstro e foi com o seu sobrenome que ele ficou conhecido. Segundo, ao contrário de muitas retratações que vemos por aí sobre esta obra, o monstro criado por Victor não é um ser verde, cheio de parafusos e com raciocínio defeituoso, pelo contrário, a criatura criada por ele é muito mais complexa do que imaginamos.
Bem, todos sabem, ao menos um pouco, sobre esta história. Ela conta sobre Victor Frankenstein, um cientista obcecado pelo saber, que em um belo dia (ou não tão belo assim), teve uma ideia mirabolante, que começou a tomar forma dentro de sua cabeça e que poderia mudar e muito a sua vida. Ele queria fazer o que nenhum homem jamais havia feito, e baseado em seus conhecimentos, começou a colocar o seu plano em prática, mas o que ele não sabia era que ele teria que pagar muito caro pelos seus atos. Brincando com a vida e com a morte, ele realizou um feito histórico, conseguiu dar vida à uma matéria que já estava morta.
Essa é só uma pequena introdução ao livro, pois esta narrativa envolvente nos leva a conhecer os pensamentos de um criador arrependido e de uma criatura desprezada, não só por aquele que o criou, como também por toda uma sociedade.
Essa é só uma pequena introdução ao livro, pois esta narrativa envolvente nos leva a conhecer os pensamentos de um criador arrependido e de uma criatura desprezada, não só por aquele que o criou, como também por toda uma sociedade.
O sofrimento da criatura por não entender e não ser aceito pelo
mundo em que vive é muito grande, a principio ele só queria ser aceito,
não havia feito nada de ruim para as pessoas, mas mesmo assim elas o
desprezavam e descriminavam. Um sentimento de raiva e de vingança
começou a se formar dentro dele, e isto o motivou a realizar atos que levariam as pessoas a chamá-lo de monstro, mas desta vez com razão.
Os sentimentos expostos pelos personagens ao longo da história são bem fortes e nos envolvem a cada página. E alguns dos trechos nos fazem refletir sobre as coisas que nos cercam e sobre "o que é ser humano", pode parecer algo complexo, e de fato é, mas todos, com absoluta certeza, conseguirão entender pelo menos alguma das mensagens deixadas pela autora neste clássico. Uma dos principais delas é que, em tudo há um limite, e certos limites não devem ser quebrados.
Frankenstein, foi publicado em 1818, e desde então tem recebido diversas versões e adaptações ao longo dos anos. Foi considerado o primeiro clássico da literatura de horror e teve sua popularidade aumentada por conta do cinema.
Mary Shelley, a autora, escreveu a obra quando tinha apenas 19 anos, por causa de um pacto que tinha feito com seu marido e um amigo, o pacto se resumia em cada um escrever uma história de terror, Mary foi a única que cumpriu o pacto.
Atualmente, podem ser encontradas em sebos e livrarias, diversas versões desta obra, e algumas, com preços bem acessíveis.
Os sentimentos expostos pelos personagens ao longo da história são bem fortes e nos envolvem a cada página. E alguns dos trechos nos fazem refletir sobre as coisas que nos cercam e sobre "o que é ser humano", pode parecer algo complexo, e de fato é, mas todos, com absoluta certeza, conseguirão entender pelo menos alguma das mensagens deixadas pela autora neste clássico. Uma dos principais delas é que, em tudo há um limite, e certos limites não devem ser quebrados.
Frankenstein, foi publicado em 1818, e desde então tem recebido diversas versões e adaptações ao longo dos anos. Foi considerado o primeiro clássico da literatura de horror e teve sua popularidade aumentada por conta do cinema.
Mary Shelley, a autora, escreveu a obra quando tinha apenas 19 anos, por causa de um pacto que tinha feito com seu marido e um amigo, o pacto se resumia em cada um escrever uma história de terror, Mary foi a única que cumpriu o pacto.
Atualmente, podem ser encontradas em sebos e livrarias, diversas versões desta obra, e algumas, com preços bem acessíveis.
-Jeferson Carvalho
INFORMAÇÕES SOBRE O LIVRO
Mary Shelley |
Aqui estão algumas informações sobre esta edição de Frankenstein, mas existem muitas outras edições por ai.
Sinceramente, gostei muito desta versão de Frankenstein. Ela possui uma linguagem simples, de fácil entendimento e também ilustrações de Odilon Moraes. O formato do livro é mais alongado, diferente dos que estamos habituados, e ele é dividido em quatro partes, que se alternam de acordo com o ponto de vista de cada personagem.
Esta versão foi contada por Ruy Castro.
Nome: Frankenstein
Autor: Mary Shelley
Páginas: 136
Editora: Companhia das Letras (Com o selo Seguinte)
Sinopse: "Eles o escorraçavam de todos os ambientes como se ele fosse um monstro. Ninguém queria saber de seus sentimentos, nem ligava para o fato de que talvez ele tivesse uma alma. Foi então que ele começou a matar.
Bem, vamos ser justos: ele era mesmo um monstro, mas tinha motivos para isso. E foram esses motivos que o tornaram o personagem mais importante da literatura de horror."
Trecho do Livro: Frankenstein
Olá =)
ResponderExcluirAdorei sua resenha!
Tenho a meta de ler mais livros clássicos este ano, e este livro com certeza está na lista ;) Gostei dos seus esclarecimentos e também de saber mais sobre o livro. Fiquei com ainda mais vontade de ler. E olha que legal, ela escreveu o livro super jovem e ainda por um pacto rs. E que sucesso foi!
Beijos,
Livy
nomundodoslivros.com
Muito obrigado! :)
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